quinta-feira, 30 de outubro de 2008

AC/DC e Microsoft: uma parceria e tanto...

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R O C K    N    R O L L    T R A I N

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THE WORLD’S FIRST MUSIC VIDEO IN AN EXCEL SPREADSHEET!

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Para aqueles que achavam que já tinham visto de tudo no Excel, vêm o AC/DC (você Emo, fã do NX Zero, clica aqui e descobre o mundo do rock....mas cuidado com os tímpanos frágeis, boneca) e faz um clipe - isso mesmo, um CLIPE, no Excel!!

Simplesmente, FANTÁSTICO!!!

Ficou curioso? Clica aqui pra baixar essa obra-prima.

E você achava que montar aquela tabela dinâmica ou fórmulas com o VBA era o máximo?

Isso é para os fracos!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Profissões obsoletas. Ou não.

Com a rotina profissional de muitas viagens (sempre para o mesmo lugar), fiquei intrigado com uma coisa que percebi
nesse vai-e-vêm na rodoviária: com tantas malas com rodas, alguém utiliza os serviços do carregador de malas?
Não sei se é comum em todas as rodoviárias do mundo, mas aqui em Porto Alegre, existem alguns "tiozinhos" (denominamos
assim, as pessoas mais velhas que nós mesmos) que ficam com carros-de-mão, perambulando pela rodoviária em busca de algum
cliente, cheio de malas, sacos e pacotes que possam, por eles, serem carregados.
Essa é uma profissão que sofreu com a simples invenção das malas com rodinhas, que em um primeiro momento, nos parece uma
invenção ridícula de tão óbvia, mas que nem sonhamos com a consequência disso. E me pergunto: como se reinventar em profis
sões obsoletas?
Lembro que quando eu era jovem, ou seja, a long time a go...existiam as telefonistas, lojas com cabines telefônicas - para
aqueles que não tinham como comprar um telefone fixo (o celular era uma realidade apenas em filmes de ficção científica) e
que também vendiam fichas telefônicas (quem lembra delas, marcadas com a palavra "LOCAL"?), os Fuscas eram quase um padrão
na frota de táxi da capital gaúcha, existiam cursos de datilografia, walkman, fitas K-7, LP´s, dentre outras coisas que não
mencionarei, por uma questão de preservar minha idade (ou para não dizerem que fui a inspiração para a música "Eu nasci há
10.000 anos" do Raul Seixas).
Toda evolução ou modernização traz consigo um "Oceano Azul" que, na maioria das vezes, é ignorado por muitos e nagevado por
poucos visionários que, quase sempre, colhem o sucesso como prêmio de sua loucura no passado.
Mas e os carregadores de malas? O que eles poderiam ter feito para não ver sua profissão, praticamente, ser exterminada?
Oportunidades para se formar em alguma profissção é o que não faltam, mas o que será que os levam a crêr que aquela continua
sendo uma boa oportunidade de ganhar dinheiro? Mistério.
Quem sabe um dia eu não volto pra casa com muitas caixas de morango e, na contratação de um carregador, descubro o porquê
disso. Ou não.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O Rappa, o show.


Sábado de primavera em Porto Alegre. Temperatura oscilando entre 10c e 12c, mas para alguns poucos o verão já tinha chegado. Na chegada, o ataque quase suicida de guardadores de carros, uma praga tão freqüente em eventos de grande público como os ratos em Viena. A diferença é que para ratos existem venenos.
Mas vamos ao que, realmente interessa...

O LOCAL

Pela primeira vez no Pepsi on Stage, me surpreendi em como os caras conseguiram montar uma estrutura daquelas, num lugar onde antes era um galpão de uma fábrica de máquinas, se não me engano. O lugar é lindo, bem refrigerado, ao contrário do Opinião que ,mesmo em dias de frio absoluto, consegue ser uma filial do deserto do Saara.
Porém, ah porém...a acústica do lugar me remeteu ao saudoso auditório Araújo Viana na Redenção que - pra quem não conhece ou não se lembra mais, foi palco por muitos anos de shows que iam de Moraes Moreira, passando por Engenheiros do Hawaii, Nenhum de Nós à gigantes da MPB como Zé do Belo, o cara que imortalizou a Ipanema FM com aquela música que termina com a pergunta até hoje não respondida: “por quê o logo da Ipanema é um N, se Ipanema começa com I?”. Mistério.
A falha acústica ficou comprovada com o show de abertura (ou seria um cozimento de jovens talentos?) da banda que ganhou um concurso de bandas chamada Dr. Robert.

ENTRADA: DR. ROBERT FRITO.

Não posso opinar sobre a qualidade da banda, musicalmente falando, pois não ouvi nada - mas nada MESMO, do que eles cantaram ou tocaram. O som do show oscilou entre horrível e péssimo, passando por muito ruim. Se fosse eu o agente da banda, processaria os caras da técnica, com certeza. Mas uma coisa ficou clara, como bem comentado pelo meu amigo Mestre Ôda: o músico da banda é o baterista. O guri destruiu e fez a grande diferença, num ambiente sonoramente desfavorável, com um show à parte.
Uma dica pra gurizada: deixem os improvisos para o estúdio. Em shows, vocês têm a obrigação de saber o que vão tocar e aquele lance de tirar a “cola” do bolso, colocou mais óleo na frigideira na qual vocês fritavam. Essa é a dica de um quase músico. O que me separou do estrelato foi o “quase”.

PRATO PRINCIPAL: O RAPPA

Já havia ido a shows anteriores d’O Rappa e uma coisa fica muito clara: a cada disco eles ficam melhores. E no momento musical medíocre pelo qual passa o Brasil nessa era funk e pancadão, é uma surpresa agradável. As intros do DJ Negralha, como sempre impecáveis, o Falcão que fala cantando (ou seria canta falando?), o Lobato destruindo na nova “função”, o Lauro Farias solando na entrada do Hey Joe fodástico, o Xandão nos fazendo pensar que estão tocando um CD, tamanha a perfeição com que toca guitarra, e por aí vai.
A grata surpresa foi ver o César, um cara que já estava tocando com eles no acústico, assumir com maestria a “cozinha”. E como bem dito pelo Falcão, ele ocupou o lugar por talento e merecimento.
Show do Rappa é show do Rappa e vice-versa, como diria o Jardel (ex-atacante do Gaymio), mas o ponto negativo foi o tempo de espera para vê-los.
O show estava marcado para o dia 18/10 às 22h, mas por muito pouco não começou no dia 19. Um absurdo que deixou até seus fãs incondicionais desapontados, cansados e torcendo para que ele termine o quanto antes, tamanho o cansaço. Eu ACREDITO que um dia os shows começarão no horário marcado, assim como as peças teatrais. Quem pagou, pagou. Se não chegar no horário, azar o seu.
Agora sacrificar uma maioria que estava presente desde cedo, por causa de alguns poucos atrasados, me remete à decisão da PM de São Paulo no caso do seqüestro da menina Eloá: uma burrice e completa falta de respeito.

Era isso. E que venha o Offspring, que no seu último show no Gigantinho começou no horário e presenteou os fãs pontuais, surpreendendo os atrasados. Espero me beneficiar disso também.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Histórias do Interior...

Gordinho Legal, Ibirubá e Ruby Man (além do óbvio, você decide quem é quem)

Cidade do interior, por si só já seria motivo de muitas histórias quando se vêm de uma cidade, relativamente, grande. E a minha experiência na serra gaúcha não tem sido diferente.

Alguns outros combatentes (como diria o Tiago, o homem que joga futebol de botas Commander), um tanto quanto exóticos, assim como eu, estão nesta peleia semanal.

Apresento os personagens desta e de outras histórias:

- Gordinho Legal: ou Sultão Luptak, como ele é conhecido na parte noroeste da Áustria. O cara é a materialização do Shrek e eu acredito que o filme foi baseado em algum momento da vida dele. Sério.

- Ibirubá: originário desta pequena grande cidade gaúcha, é integrante da família que seria como o Google para os usuários da internet: dona de 90% do comércio da cidade. A únicas coisas que se salvam são a igreja e a delegacia (é só pensar no que sobrou: ferragem e padaria).

- Ruby Man: o menino que o Google há de conhecer e que trará a tecnologia Ruby on Rails para uma realidade maior que a de Matrix. O nosso conversor oficial de valores monetários em “serviços” prestados no Vale dos Sinos.

Pela descrição, fica fácil de saber que o “ajuntamento” destes nunca poderá acabar em boa coisa.

Os caras são da TI, mas ao contrário da grande maioria, eles tem vida além dos bits e bytes. E já coleciono algumas histórias engraçadas com essas figuras.

Há um ritual semanal que leva o Ibirubá e Ruby Man à descer a serra e, nesse dia, o Gordinho Legal vai à pé para o hotel em que todos nós ficamos hospedados – e que jamais será o mesmo depois disso - e que fica a poucas quadras da empresa na qual prestamos serviços. Deveria ser assim, eu acho.

E foi em um dia como esses, do abandono pleno do Gordinho Legal, e no auge da minha gentileza, dei um voto de confiança pro cara e ofereci carona pra ele. Talvez esse tenha sido o meu maior erro.

E já no primeiro contato estabelecido, ele me conta uma das pérolas que me faz rir até hoje:

Pergunto eu pra ele, tentando não falar do tempo como sempre acontece quando não temos intimidade com as pessoas:

- E aí cara, como ta o trampo aí? Muito serviço?

No que ele, despido de qualquer interesse de manter as aparências me tasca:

“Meu...tá uma M...tá uma M...me deram um negócio do inferno pra eu fazer e quase pedi uma ‘pá’...”

Nesse instante, eu fiquei imaginando o que ele faria com uma “pá”, aquela usada em obras, sendo ele um programador e, principalmente, no que ela ajudaria no tal “serviço do inferno.” Mas não tive coragem de perguntar. Até porque é melhor deixar o “coisa ruim”, lá no canto dele, pois aqui em cima a concorrência é grande. E tem feito mais calor do que ele tá acostumado – uma demonstração clara de que o aquecimento global existe e o Acre não.

Porém, ele não me deixou na dúvida e me fez entender o porquê da pá:

“Juro que tô pensando em pedir uma pá cara...juro! Pra cavar, chegar no inferno e dizer pro diabo: ‘ô meu, sobe aí pra me dar uma mão.”

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Não....não tem explicação uma coisa dessas.

E esse foi o cartão de visita apresentado pelo Gordinho Legal e uma das muitas histórias dessa figura.

E só por tê-lo conhecido, já posso considerar que a minha missão por aqui, tá cumprida.

Pelo menos por enquanto.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Dia mundial da lavagem de mãos...




Pra quem não sabe, hoje é o Dia Mundial da Lavagem de Maõs, data vinculada à agenda de eventos do Unicef.


A Unicef diz que, se todos lavássemos as mãos, milhares de vidas seriam salvas. Concordo!

Por todos os banheiros pelo qual eu passo (e não são poucos, devido à minha bexiga estar sempre cheia, até quando está vazia), raros são os homens que, realmente, lavam as suas mãos. E se tem uma coisa que eu tenho nojo, muito nojo, é maçaneta de porta de banheiro. PQP!! Ali deve ter micróbios, bactérias suficientes pra exterminar uma raça (se bem que nesse caso, não seria de um todo ruim).

Em um cliente, tem um cara que deveria servir de estudo na NASA ou coisa parecida. Apelidamos o cidadão - que não se sabe quem é - de c... de estrela ou orifício anal mal ajustado para despachar aquilo que o corpo rejeita, ou seja, inscrever o cirilo na natação mesmo!
O cara consegue a proeza de lambuzar a tampa do vaso, dá pra acreditar? Não. Nem eu que, volta-e-meia presencio tamanha peripécia, tenho dificuldade de entender como ele consegue.
Além deste ser, existe também o João-sem-mira, que consegue mijar em torno do vaso (sério!), o Roto-Tubo, que não consegue escorregar um mulato sem entupir o vaso e por aí vai.
Reconheço que isso me diverte, mas também dá nojo.
Ainda bem que eu peido perfume e cago bombom.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Virei fã do Júnior Lima! Esse mundo, realmente, tá de cabeça pra baixo...

Se você é um daqueles caras que cansou de gastar seu latim, proferindo palavras de baixo calão para xingar o Sandy e a Júnior, ops, a Sandy e o Júnior, e gosta de Rage Against the Machine assim como eu, você é um provável fã da nova banda brasileira que promete fazer muito barulho: Nove Mil Anjos.
Os caras se apresentaram, juntos, pela primeira vez para uma grande platéia no VMB da MTV Brasil ontem. E confesso: os caras tem a manha.
Se considerarmos que dentre os componentes, além do Júnior Lima (aqui eu desconfio que quem casou com aquele integrante da Família Lima foi ele, não?), a banda tem o Champignon, ex-Charlie Brow Jr.,

Se você é como eu, que primeiro ouve pra depois falar mal, vá até o site da banda e faça o download da música de trabalho deles, chamada "Chuva Agora".

Eu gostei, mas como gosto é como bunda: cada um tem a sua.

E é melhor que "abre a poRRRta mariquinha!!! Eu não abro nãããããããooooo...."

E melhor ainda: o Júnior fica na cozinha....agora ele é baterista.

Ufa! Melhor assim.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008