quarta-feira, 22 de abril de 2009

Quando se descobre a verdadeira identidade de um super-herói

Praticamente todas as histórias que envolvem super-heróis ou seres humanos dotados de alguma habilidade extraordinária, estas sempre são recheadas de mistérios e segredos para evitar que, meros mortais como nós, não lançam teias, não voam com uma capa, transformam-sem em baldes de gelo ou em uma águia, descubram que aquele cara que te salvou de um grande monstro com tentáculos (by Cardoso) era apenas o estagiário de fotográfo jornalístico ou um repórter de um jornal de bairro.

Mas a grande verdade é que quando você descobre que nem toda mulher é a Gisele Itiê (desculpa Gra =]) ou que nem todo chefe é o Lula - que se você dormir em serviço, ele nem vai notar, a decepção sempre é grande. E foi isso que aconteceu comigo ao ler esta notícia.

Porém, você pode dizer: "ah, mas todo político é corrupto, se aproveita do erário para uso em benefício próprio e dos seus", sou obrigado a concordar - em parte - com esse pensamento. Mas daí a ter isso como a única verdade, seria um exagero demasiado.

Não sou o que se poderia chamar de "exemplo nacional", pois todos temos o nosso dia de colocar em prática a Lei de Gerson ou de ser mais um representante do, mundialmente famoso, jeitinho brasileiro de ser. E não me orgulho disso.

Apesar de não ser "o exemplo" de honestidade requerido pela sociedade bufona, sou exigente com o comportamento dos ditos "representantes do povo" e, por isso, ao ler que o Fernando Gabeira teve um comportamento padrão dos componentes do Senado Federal, me deixou chateado.

Não que ele seja, pra mim, o melhor exemplo político e de honestidade, longe disso. Mas me restava uma certa dúvida, uma esperança de que no "mais do mesmo" daquele samba do crioulo doido, haveria nele algo diferente, um quê de "patinho feio" da política nacional.

Sim, podemos escorregar, cair e levantar (bebendo ou não). Mas quando eleitos, escolhidos por refletir os anseios e carências de uma comunidade, população ou nação, este tipo de desvio não é assim tão simples de digerir.

Mas o reconhecimento do erro já é um começo.
E querer corrigí-lo, o faz merecedor de uma nova chance.
Como síndico do meu prédio.
Talvez.
Favor enviar CV com referências.

domingo, 12 de abril de 2009

Tardes de domingo

Foi se o tempo que as tardes de domingo eram, para mim, sinônimos de rotina esportiva, idas e vindas ao Parque Mascarenhas de Moraes ou no Parque Marinha do Brasil para disputar partidas de basquete (sim, meu esporte com bola predileto) que, por muitas vezes, pareciam as finais da NBA.
O tempo foi passando, o esporte ficando de lado, a barriga crescendo, o cabelo caindo e as tardes de domingo tomando um significado de início de semana e tudo o que isso, na vida adulta, representa.
Eram tempos tranquilos aqueles. De festas na Crocodillu´s, no CESGAPA (acho que é assim que se escreve, mas é aquele que fica em Canoas) e nos Gondoleiros, com suas festas Porky´s e Buga-Uga.
Cabelos abundavam, mas a minha beleza atual foi lapidada ao longo dos tempos e, naquela época, eu era apenas mais um garoto comum. O que me colocava na condição de "se der mole, eu pego".
Lembro-me que na minha infância, o que diferenciava os dias da semana, era apenas o fato de ter ou não aula. Afinal, todo dia era dia para brincar, pular muros, roubar mangas, goiabas, tudo no melhor estilo Chico Bento de ser, mas no Ceará.
Ah...se eu pudesse voltar no tempo...
Com certeza cometeria muito mais erros dos que cometi até agora.
E faria da Finasterida, parte da minha dieta.
Daí, poderia encenar a Paixão de Cristo.