segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Fazendo mais com menos...


Como disse o Raul nesse post, estou atravessando um momento de transição.


E com isso, algumas coisas perdem sentido ou mudam seu foco, como no caso, esse espaço que pouco têm sido utilizado.



Tenho percebido, cada vez mais e mais, que o mundo - o meu mundo, precisa de ajuda. E diante disso como em outrora eu havia programado, vou dedicar meu tempo para coisas mais úteis - ao meu ver, e que possa deixar algo que contribua com alguém que se interesse em meus conhecimentos e anseios de um mundo melhor.



Dentre as metas traçadas para este ano, um dos itens de minha lista é "dedicar tempo para uma ONG" ou algo semelhante. E como todo dia repasso a lista que enfeita a geladeira lá de casa, percebi que, de todos os pontos, esse era o que ainda não havia recebido a atenção devida. E com isso decidi contatar os Parceiros Voluntários para informações sobre como voluntariar. Pretendo essa semana participar da reunião de introdução ao voluntariado!



Mas não é só isso. Percebi também, que posso fazer algo aqui mesmo, na rede mundial de computadores, a famosa "internet", contribuindo com a minha experiência e formação em Dificuldades da Vida e pós-graduação em Tirar Leite de Pedra.



Estou pensando em algo voltado à empregabilidade, ou seja, potencializar o conhecimento alheio de forma que isso possa torná-los empregáveis e que esse seja o seu diferencial no mercado de trabalho. Afinal de contas, todos temos conhecimentos em alguma coisa, uns mais outros menos, e que não sabemos como aplicá-los ou até mesmo como indicar isso em um currículo. Ou alguém acha que experiências pessoais não fazem parte de um currículo profissional?



O desemprego é um dos grandes problemas do Brasil, mas isso é apenas o "efeito". A causa de tanto desemprego é a falta de educação, conhecimento, oportunidade e experiência, mas não na função pretendida e sim, de vida. Quero fazer algo que possa diminuir esse vácuo.



Algumas atitudes e ações voltadas para a informação e preparação das pessoas para o mercado de trabalho, podem ser a porta de entrada de profissionais nesse mundo cada vez mais plano. E ações reais, pontuais e eficazes podem, de alguma forma, contribuir para a diminuição do desemprego, que reduz a fome, a ignorância e faz o cidadão sentir-se incluído e não apenas um voto na urna daquele político corrupto e que come caviar em todas as suas refeições pagas com cartão corporativo, usurpando dos menos informados o seu pão de cada dia.


Eduardo, meu grande e fiel amigo: obrigado pela oportunidade de ler o maravilhoso livro "O Mundo é plano". Com ele entendi que, sem as pessoas, nada nesse mundo é possível.

Lembrem-se disso!


"Vivemos com o que recebemos, mas marcamos a vida com o que damos."

Winston Chuchill.


Eu vou fazer a minha parte. E você, quando vai começar a fazer a sua?

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Dormiu no "buraco" e acordou escorado no "poste"...

Seres comumente encontrados na Azenha e arredores.

Todos já ouviram, ou alguém contou pro tio que ouviu falar de alguém ou algum conhecido-do-tio-do-irmão-do-vizinho-que-era-colega- de-aula-da-irmã-do-cara que pegou uma mulher de tromba, ou seja, macho mesmo.

Só que uma coisa é isso acontecer quando o nível alcóolico do cidadão tá pra lá de Bagdá e o cara já tá chamando urubu de meu louro. Nao que isso seja justificativa, mas de certa forma, amenizaria um pouco. E como a medicina têm evoluido rapidamente, nem mesmo em estado normal, ou seja, com apenas duas cervejas na cabeça, é possível definir se aquilo que tá te olhando faz meia-hora naquela festa rave é homem ou é mulher. E cada dia complica mais.

E a coisa tá tão feia que esse maluco aqui namorou por 2 meses o Brito achando que era a Brigitte...hahahahaha

É...nem sempre o que os olhos vêem pode ser o que realmente é.

E em tempos de carnaval, não se esqueça: dê uma olhada se ela usa calcinha ou cueca, pois você pode acabar virando a caça.

Já chega de fanfarrões que curtem um fio terra.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Máquina de Maconha...

Por erro do repositor, eles estavam na mesma máquina da maconha.




Óbvio que nunca, jamais, alguém deixará de proferir a seguinte frase: "e eu que pensava já ter visto tudo...".

Mas confesso que isso seria uma das última coisas que eu imaginaria que o homem seria capaz de inventar: a máquina de maconha! Sim, é coisa de norte-americano (norte, porque americano nós também somos).



Dizem que a tal máquina vai funcionar num hospital e que, somente pacientes em tratamento com a utilização da "erva", poderão comprar sua cota.



Parece que tem uma fila de gente na emergência....



Clica aqui e lê a matéria.



Assim como o Nelson Rubens, eu aumento, mas não invento.

Vou morrer e não vou ver tudo...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A tecnologia ao seu dispôr...

Com dificuldade pra escolher seus amigos de verdade?

A tecnologia está aí pra te ajudar!

Boa sorte.

Limpando a casa...



Bah...esse troço tá abandonado.
Vou tirar a poeira da casa, dar uma varrida e tentar organizar tudo o que insiste em pipocar nessa mente vazia.

Esquenta a água pro chimarrão enquanto isso

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A competição...


Sempre que o convocavam para um evento esportivo, seja ele qual fosse, jamais respondia negativamente. Mesmo que fosse para jogar truco valendo o toba.

Competitivo. Essa era a definição correta dele, o Cacá. Adorava competir, mesmo que fosse apostar corrida com sua vó que andava apoiada, ora numa muleta, ora em um andador. Ele esquecia as limitações da pobre velha e corria (ou andava) o suficiente para chegar à frente dela, tudo pelo prazer de ganhar.

Certo dia o convidaram para uma partida de futebol, seu esporte predileto, diga-se de passagem e ele aceitou mesmo sem saber quem seriam os adversários. O convite havia sido feito pelo "Zé" seu amigo desde a primeira série e parceiro de esportes.

Chegando no local do jogo, Cacá foi apresentado para o grupo e ele começou seu exercício de observação silenciosa de seus futuros adversários:

- Acho que esse é meia, pelo jeito de andar...

- Xiiii...esse aí deve jogar de fixo, "fixo na copa" pelo barrigão;

- Esse é boleiro....essa chuteira branca R9 é de boleiro...é ele que eu quero marcar...

E assim foi, analisando um a um e montando sua estratégia de jogo, solitariamente, num canto do bar, sentado numa cadeira de plástico em volta de mesa idem enquanto o Zé contava piadas e fazia o tempo passar.

Enquanto todos preparavam-se para entrar em campo, Cacá continuava em sua análise individual até a hora em que começou a divisão dos times. Ele sabia que o Zé era ruim de bola, que estava ali mais por ser organizador do que atleta e por sua condição de dono da bola o que lhe concedia o direito de sempre começar escolhendo o time. E o escolheu.

Até então, ele não tinha idéia de quem seriam seus adversários: o canhota de ouro, o "Riva" (o cara que tinha as pernas tortas como as do Rivelino), o Robinho (o fazedor de "graça) ou o "fixo" que era quem ele mais temia em ter como companheiro. E o Zé o surpreendeu escolhendo justamente ele como seu parceiro de ataque. Daí ele começou a suar frio.

As escolhas começaram a se suceder e o Zé, como que propositadamente, ou como se soubesse de sua peneira mental, tratou de escolher todos aqueles que Cacá mais temia tê-los em seu time.

- Só poder ser sacanagem!! - pensou ele.

A escolha findava e nenhum daqueles que ele considerava ter "futebol à sua altura" fazia parte do plantel escolhido, meticulosamente, pelo Zé, à quem ele queria esganar.

No final da escolha perceberam a falta de um jogador, o Moisés (o nome verdadeiro dele era Nando, mas a turma o apelidou de Moisés por fazer milagres em campo) e ele não imaginava quem seria o tal "Moisés". Até ele chegar.

Nando e Cacá estudaram na mesma escola, desde o primeiro grau até o segundo, quando deixaram de se encontrar já que escolheram faculdades diferentes: Nando foi fazer Educação Física e Cacá optou pela Economia, seguindo os passos de seu pai.

Enquanto estudaram juntos, eles eram conhecidos como Tom & Jerry, pois um vivia caçando o outro, havendo assim um revezamento entre os personagens.

Participaram de todos os torneios realizados pela escola em todos os esportes possíveis: vôlei, handebol, futebol, taco-bola, pião, dominó e até técnicos de times femininos da escola eles foram, tudo em nome da competitividade.

Mas além disso eles tiveram uma outra disputa, longe das quadras e redutos esportivos. Essa disputa tinha cabelos compridos e escuros, olhos verdes, corpo sinuoso e se chamava Maria Eduarda.

A Duda havia sido a primeira namorada do Cacá, desde a 7a. série até meados do 3o. ano do segundo grau. E foi a partir daí que ele passou a odiar, oficialmente, o Nando.

Em uma daquelas festas de escola, onde todo o colégio se reune em boates nem sempre badaladas e que há a escolha do rei e rainha, os olhares de Duda e Nando se cruzaram. E como Cacá estava viajando com o o time de hóquei sobre patins da sua rua para jogar em Curitiba, o caminho para a investida de Nando em Duda estava aberto. E ele foi. E ficou.

Ao retornar da viagem (onde ele havia perdido o campeonato e estava visivelmente chateado), descobriu o ocorrido e a partir dali, nunca mais olhou pro Nando e a Duda.

Quando o Nando entrou na quadra, Cacá estava fazendo a sua amarração da sorte na chuteira: os cadarços passam por baixo, na sola da chuteira, e são amarrados em cima. Mania adquirida desde os tempos em que jogava com seus Kichutes. E ao levantar a cabeça e ver Nando todo sorridente, cumprimentando um a um, um filme passou em sua cabeça: buscou em seus registros os números de todas as disputas travadas com Nando, quantos gols ele havia feito, número de faltas, assistências, defesas, rebotes, nro. de dobradas, e claro, a perda da Duda.

Olhando em sua volta, para aquele que era o seu time, ou melhor, o time do Zé do qual ele apenas fazia parte, concluiu que talvez fosse melhor se não tivesse aceito o convite para aquele jogo.

E tomou uma decisão.

Desamarrou suas chuteiras, abanou para a turma e foi embora sorridente, afinal de contas, sua última derrota para o Nando havia sido a Duda, mas não no esporte.

E assim seria.
Pra sempre.






quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Perguntinha...


O que você vai fazer com "toda a grana" economizada com o fim da CPMF?

A festa da virada no Rio...Guaíba!


31 de dezembro de 2007.

Cidade: Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

População: 1.360.590 (Censo/2000).

População nesta data: 65.001 (5.ooo taxistas, motoristas de ônibus, médicos plantonistas, etc e os outros 60.000 foram os que "optaram" por não ir ao litoral, assim como eu);


Todo os amigos e inimigos rumaram para o nosso litoral, uma obra-prima da natureza, mas por "opção" (leia-se: reduzida ou quase inexistente disponibilidade financeira líquida) decidimos passar o ano novo em casa, ou melhor, em Porto Alegre. O que acabou me surpreendendo positivamente.


Final da manhã e início da tarde aquela correria para agilizar os ingredientes que fariam parte da nossa ceia de ano novo e que, pela primeira vez, seria na minha casa, pois normalmente estou na praia, ou passo com a minha única familiar residente por esses pagos, minha Tia.

Compras feitas, cervejas no congelador, a última "dorninha" (forma que o Bratz se refere a soneca vespertina) do ano e parti pro preparo do rango que mataria a fome de todos em 2007.

Como era de se esperar, tudo aconteceu como planejado: comida boa, pessoas que amo à mesa (exceto o Mestre Ôda), brindes como uma desculpa para encher a cara. Depois disso, rumamos para o Gasômetro que seria o local da festa oficial da cidade. Aqui um parêntese.

Sempre soube que nós gaúchos somos altamente preconceituosos, muitas vezes movido pelo sentimento bairrista que normalmente se faz presente quando há comparação do RS com qualquer outro lugar do mundo, e lógico que o RS é sempre o "melhor".
Mas algo me deixou bastante pensativo: o preconceito consigo mesmo.

Ao falar com amigos e cumprimentá-los ou ser cumprimentados, a conversa geralmente finalizava com: "onde tu vais passar a virada do ano?", no que eu respondia de pronto: no Gasômetro!

Impressionante a reação de TODOS, ou melhor, 100% das pessoas: torceram o nariz e reagiram com um certo desprezo pela nossa opção. Triste, mas ao mesmo tempo gratificante, pois fui um dos 60 mil presentes que viram a chegada de 2008 num lugar mágico, o Rio Guaíba (pena que não tem onda) e que ficou infinitamente mais bonito com os fogos de artifício a pipocar sobre o céu estrelado do 1o. dia do ano.


Fim de noite, muitas garrafas de champagne pelo chão, pilhas de latas de cerveja sendo disputadas a tapas por catadores e uma certeza: Porto Alegre é demais!

Adeus ano velho, feliz ano novo....ou melhor: bye, bye, 2007!


Até que enfim 2007 se findou.

Não vou negar que muita, mas muita coisa boa aconteceu, mas as coisas ruins deixaram marcas difíceis de serem esquecidas (e sentidas) por um bom tempo.

Bom, mas agora o que importa é que chegou 2008 e com ele a renovação, vontade de fazer mais e melhor e de poder a cada dia realizar pelo menos uma das promessas feitas no tirintar das taças.

Tertúlia flácida pra dormitar bovino!!! Trocando em miúdos: conversa mole pra boi dormir.


Tá....talvez seja "realismo" em excesso, mas na prática é exatamente isso: não muda bosta nenhuma. Apenas criamos a ilusão de que nos foi dada outra chance de ser e fazer melhor, mas ao acordarmos no primeiro dia de todo o começo de ano é a mesma coisa: ressaca, dor-de-cabeça, IPTU, IPVA, matrícula na faculdade, das crianças, lista de material escolar...


Cadê o tal "ano novo, vida nova"?? O que há de novo nisso? Qual a possibilidade de, simplesmente, todas as merdas que foram feitas em tempos idos, sumirem do mapa assim, num piscar de olhos ou no brinde à meia-noite? Nenhuma caro leitor (a), nenhuma.


Tudo isso não passa de ilusão, infelizmente. Acredite: eu adoraria que fosse verdade, que tudo vai mudar no ano que vai nascer.


Mas nem tudo são tristezas, pois 2007 me ensinou muitas coisas, dentre elas, a ter paciência e disciplina, coisas que sempre foram difíceis de encontrar em mim sem que a situação exigisse. E toda essa paciência me trouxe a alegria de, sem querer e como num clássico filme pastelão-mela-cueca de Hollywood, cruzar com aquela que me faz sorrir diariamente sem ter o que nem porquê: Graziela é o nome dela.


E é com ela que nesse ano eu pretendo:


- Ficar rico ou multi-trilhardário (bilionário era no ano passado);

- Dedicar tempo para uma ONG (talvez ajudando o próximo eu possa ser o próximo de alguém);

- Exterminar o que não me faz falta, tipo: excessos de carne adiposa, barriga de 3 meses de gestação, alimentação desregulada e a louca vontade de comer doces (e que me faz acordar de madrugada e comer uma colher de Mumu);

- Fechar-me para o mercado interno ou externo, ou seja, me casar (no civil, porque a festa vai depender do primeiro item);


Bom, chega de papo que 2008 taí e com ele a festa da carne, o "Carnaval"...


Feliz Ano Novo!