terça-feira, 7 de agosto de 2007

O criador elogia a criatura...

Todos, sem exceção, temos os nossos ídolos ou mentores, sejam eles profissionais, esportivos, políticos ou até mesmo os ídolos do lazer. Sim, do lazer. Eu, por exemplo, tenho um ídolo nesse lance de blog: o Raul .
Conheci esse cara, totalmente por acaso e foi uma coisa muito louca, sem precedentes em toda a minha vida (nem nos tempos de encontros marcados pelo 138). Hoje, depois de alguns anos de amizade pura e sincera, sou padrinho de casamento dele, o que me orgulha e muito. Sei o quanto simbolizou essa mudança de estado civil e de vida também. Vida eterna aos pombinhos!
Mas, apenas pra situar, eu o conheci quando por intermédio de um outro blog (não vou detalhar como cheguei nesse outro, porque senão vai ficar explicativo demais, não é esse o objetivo) o da Perdida em Floripa - que escrevia muito bem, por sinal. Foi que, num dos post's, ela agradecia a algumas pessoas, dentre elas o Raul. Daí pensei: deve ter relação como Seixas! Claro! Raul + Seixas = blog falando do Raul Seixas e coisa e tal e me mandei pra ler. Só que não era sobre o Raul Seixas e sim, sobre um maluco, não o beleza, de nome Raul que aprontava cada uma que só lendo (ou vendo, como eu tive a oportunidade). E como eu estava longe da minha cidade domicílio e ele, coincidentemente era de lá, passei a ler com certa frequência o seu blog e me divertia muito com as prezepadas que só ele era capaz (tem uma foto impagável dele num chá de fraldas, onde o cidadão tá tomando uma ceva de mamadeira e vestindo fralda geriátrica. Uma obra!!) e me situando sobre o que andava rolando naquele mundo, no caso, o dele.
E o tempo foi passando, eu comentando até que certo dia, num dos seus post's ele me pede pra mandar o meu e-mail (fique desconfiado, pois pensei que ele era algum tipo de maníaco sexual da internet e queria fazer experiências sadomasoquistas com seus leitores) e a partir daí, bom, raros os dias em que não nos falamos (sei que neguinho vai pensar: bem coisa de viado mesmo) e disso tudo, resumidamente, nasceu uma amizade verdadeira, sem frescuras e preconceitos. A única coisa que disponibilizamos um para o outro é a atenção. E digo mais: sem ela em certos momentos tudo teria sido muito mais difícil do que foi.
O que me motivou a escrever essas mal traçadas linhas foi uma pergunta, que geralmente eu fazia pra ele, sobre se havia algo de novo aqui. E isso foi muito engraçado, pois o cara que me estimulou a escrever num blog, estava ali, falando comigo e perguntando se eu tinha novidades...e pior: elogiou o meu jeito de escrever.
****Atenção docentes da PUC-RS - Famecos: revisem seus métodos. A sua aplicação não está sendo bem dirigida. Futuros jornalistas estão identificando qualidades em coisas que tiveram sua essência nos próprios, ou seja, os criadores deram pra reconhecer "qualidade" em suas criaturas!!!

Esse mundo tá perdido! Pelo menos o jornalismo...

Ao amigo de sempre, Raul.

PS: vou seguir a tua orientação: para angariar espectadores da ala feminina, vou privá-las da minha imagem por aqui, senão as possibilidades de sucesso reduzem drasticamente.

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