A hora da verdade...

Foto do site da Manuela.

Para uns isso vai causar certa estranheza.
Para outros, nem tanto.
Mas eu tenho um sonho.
E esse sonho, quando realizado, me fará viajar pelo Brasil inteiramente grátis, visitar amigos em todos os estados desta pátria, conhecer Fernando (não o FHC, o de Noronha) com direito a passeio em barcos da marinha, dentre outras regalias as quais esses profissionais, o qual almejo ser, desfrutam. Sim, eu quero ser político!
Não apenas pelo lado bom, ou seja, charutos, churrasco e futebol na Granja do Torto, viagens ao redor do mundo para conhecer "companhêros" e agradar outros, mas também pelo lado social que envolve tal tarefa, o de ajudar a quem mais precisa: minha família, amigos, amigas, parceiros de festas, bar, churrasco, etc.
Não serei hipócrita a ponto de prometer aquilo que não farei, ou se fizer, será apenas um ato de sobrevivência: ajudar você, pobre idiota que finge ser correto e elege essa máfia que mete a mão no seu bolso, todo-santo-dia como aquele flanelinha da Cidade Baixa. Não! Isso não.
Nada pode ser mais desonesto do que se candidatar a algum cargo público sobre a plataforma de honestidade. A desonestidade já faz parte da nossa deturpada cultura, podem concordar.
E de nada adianta dizer que "sou pobre, mas sou honesto". Sim, seu mané: honestidade e pobreza são sinônimos nessa reles pública.
Por que tudo isso? Ora essa, esqueceram que vivemos na República do Congo, onde dinheiro de caixa 2 virou apenas "dinheiro sem origem contábil", ou "não contabilizado" e o Mensalão, que faz aniversário, nada mais é do que "intriga da oposição elitista e manipuladora"? Pois é. E o Brasil, assim como o Rio de Janeiro, continua lindo e rindo da própria desgraça.
Graças aos ateus políticos como a maioria brasileira é (odeio quando alguém diz: eu odeio política! Marca registrada dos crentes e imbecís eleitores dessa corja que aí está).
Santa paciência.
É por isso que quero ser político: fazer (pra si e pros mais chegados), acontecer (virar notícia e ir no Jô Soares pra falar sobre a lei de proteção aos animais-incluindo o mouse de computador) e depois colher os frutos de toda essa exibição, saindo quase que diariamente no Jornal do Homer
e repetir, sem ao menos corar, inocência, inocência e inocência.
Tá confesso...estou assim, revoltado porque a Manuela não me convidou para o aniversário dela.
Recalque...puro recalque...