Cartilha da Noite

Re-inaugurando momentos de solteirice na minha rotina e, sem nada pra fazer, dando uma lida e organizada em e-mail’s antigos, vi um que me chamou atenção e fui lê-lo.
Ele tratava de um projeto que se chamaria “Cartilha da Noite”, onde as desculpas, esfarrapadas ou não e, principalmente, dadas por mulheres, iriam compor uma lista a qual seria consultada sempre que se tomasse um “toco” de uma mulher (coisa comum em muitas noites da minha vida).
Claro que tudo isso, todo esse esforço não seria em vão, pois ao consultar tal lista, na presença da autora, se teria um gancho para dar prosseguimento as investidas até então mal-sucedidas.
Bom, logicamente o projeto não vingou e alguns dos colaboradores não fazem mais parte desse mundo solitário e imprevisível que é a solteirice. Agora me resta a difícil tarefa de tentar editar, ou reeditar o registro dessas frases feitas e já desgastadas que as mulheres usam como artifício, frágil diga-se de passagem, para distanciar um pretendente (pelo menos naquela noite).

Algumas das pérolas já citadas e suas devidas observações, pois não é a toa que elas são emitidas, às vezes em uníssono, por mulheres mundo a fora:

As clássicas da noite:

- “Eu vim só pra dançar.” (tu é feio!);

- “Eu tenho namorado” (ué, mas cadê o corno?);

- “Eu não fico com ninguém na noite.” (nessa eu caí, mas ela quer que tu pegues o telefon dela e a convide pra tomar um chimas no parque);

- “Tô a fim de ficar sozinha” (por que não ficaste em casa então?);

- “Recém acabei com meu namorado!” (essa é de doer, pois além de mentirosa é pretensiosa. Quem disse q eu quero namorar??);

- “Eu já estou saindo, tenho aula amanhã!” (desculpa, mas eu te perguntei se estudava? E essa cerveja que tu recém pediste? Vai jogar fora? Se for, dá pra mim);

- “Olha, eu não estou a fim de conversar, tudo bem?” (claro, pra mim tá ótimo, mas se puderes gemer um pouco, eu agradeço);

E sabe o que é pior? É que em muitas dessas a gente acredita...

Vou tentar incrementar para poder atacar o inimigo de forma mais precisa, afinal de contas, guerra é guerra.