quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Adeus ano velho, feliz ano novo....ou melhor: bye, bye, 2007!


Até que enfim 2007 se findou.

Não vou negar que muita, mas muita coisa boa aconteceu, mas as coisas ruins deixaram marcas difíceis de serem esquecidas (e sentidas) por um bom tempo.

Bom, mas agora o que importa é que chegou 2008 e com ele a renovação, vontade de fazer mais e melhor e de poder a cada dia realizar pelo menos uma das promessas feitas no tirintar das taças.

Tertúlia flácida pra dormitar bovino!!! Trocando em miúdos: conversa mole pra boi dormir.


Tá....talvez seja "realismo" em excesso, mas na prática é exatamente isso: não muda bosta nenhuma. Apenas criamos a ilusão de que nos foi dada outra chance de ser e fazer melhor, mas ao acordarmos no primeiro dia de todo o começo de ano é a mesma coisa: ressaca, dor-de-cabeça, IPTU, IPVA, matrícula na faculdade, das crianças, lista de material escolar...


Cadê o tal "ano novo, vida nova"?? O que há de novo nisso? Qual a possibilidade de, simplesmente, todas as merdas que foram feitas em tempos idos, sumirem do mapa assim, num piscar de olhos ou no brinde à meia-noite? Nenhuma caro leitor (a), nenhuma.


Tudo isso não passa de ilusão, infelizmente. Acredite: eu adoraria que fosse verdade, que tudo vai mudar no ano que vai nascer.


Mas nem tudo são tristezas, pois 2007 me ensinou muitas coisas, dentre elas, a ter paciência e disciplina, coisas que sempre foram difíceis de encontrar em mim sem que a situação exigisse. E toda essa paciência me trouxe a alegria de, sem querer e como num clássico filme pastelão-mela-cueca de Hollywood, cruzar com aquela que me faz sorrir diariamente sem ter o que nem porquê: Graziela é o nome dela.


E é com ela que nesse ano eu pretendo:


- Ficar rico ou multi-trilhardário (bilionário era no ano passado);

- Dedicar tempo para uma ONG (talvez ajudando o próximo eu possa ser o próximo de alguém);

- Exterminar o que não me faz falta, tipo: excessos de carne adiposa, barriga de 3 meses de gestação, alimentação desregulada e a louca vontade de comer doces (e que me faz acordar de madrugada e comer uma colher de Mumu);

- Fechar-me para o mercado interno ou externo, ou seja, me casar (no civil, porque a festa vai depender do primeiro item);


Bom, chega de papo que 2008 taí e com ele a festa da carne, o "Carnaval"...


Feliz Ano Novo!



segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

E o Ayrton Senna ressuscitou...

Esse era "o cara".


...lá em casa.


Domingo, 16 de dezembro de 2007. O dia estava começando, nublado como deveria ser e eis que toca o telefone. Era o Bratz:
- E aí meu, blz? - Bratz me cumprimentando.
- E ae cara...tudo...e contigo? - eu, surpreso, pois ele mora em Londres e a ligação é cara...hehehe
- Rapidinho...cara, trabalhei hoje num evento no estádio de Wembley e tava rolando um evento do automobilismo (Copa das Nações - Corrida dos Campeões) e tu não vai acreditar quem tava ao lado da mesa que eu tava servindo!?!?!?!

- Quem? Quem? - depois do Hugh Grant, quem poderia ser, pensei eu.
- O Schumacher cara...o Schumacher!!! - grita o Bratz.
- Não acredito??? -respondi.

Conversamos mais um pouco sobre o evento, o cara, os carros, etc. e nisso ele desliga pois, apesar de estar na Europa, ele não deixou de lado as suas raízes brasileiras e os crédito pré-pago do celular estavam acabando...e desligou.
Depois disso, eu eufórico vou ao encontro da Grazi e segue o momento em que o Ayrton Senna ressuscita:
- Amor, amor....era o Bratz...
- Ah...que legal...como ele tá?
- Tá bem....tu não imagina quem ele encontrou dessa vez...
- Quem?

- Pensa num cara famoso do automobilismo...
- Ah...aquele...o Cacá!!!! - o Bueno, da Stock Car. Foi o primeiro que ela lembrou, porque recém descobriu que o mesmo é filho do (cala a boca!!) Galvão Bueno.
- Não amor...pensa no automobilismo mundial... - falei eu, com a paciência característica que tenho somente com ela.
- AYRTON SENNA!!!! - responde ela, com a maior das convicções.
- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA - não aguentei e ri muito daquilo.

Mas o melhor de tudo, foi a explicação:
- Tá...eu sabia que ele tinha morrido, mas pensei que pudesse ter aparecido por lá...hahahaha - nem ela se aguentou.

Eu amo os domingos.

CPMF
Não sei onde isso vai acabar, mas foi bom pro Lulla se ligar que aqui não é a Venezuela.

Hoje faz um ano que o glorioso Internacional sagrou-se Campeão do Mundo em cima do Barcelona, do nosso eterno rival Ronaldinho Gaúcho.

E também faz um ano que:



- eu e o Bratz demos uma volta na quadra da casa do Miojo, onde nos reunimos para ver o jogo, somente de cuecas, depois que o Inter recebeu o troféu de Campeão do Mundo;

- que o Bratz tirou uma foto, louco de bêbado com os brigadianos, na Goethe;

- que dormi, bêbado na grama do Parcão;

- e que cantei, sem cansar, todas marchas, músicas e gritos de guerra da torcida Colorada.


Viva ao Inter!

Gabirú forever!


Inter: nada vai nos separar.



quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Dormindo com a noiva...acordando com a mãe...

Hoje acordei de uma forma inusitada: tive a impressão de que a minha mãe estava me chamando!

Ontem foi a comemoração do aniversário do Alemão, meu amigo da adolescência, dos tempos de Crocodillu's e Ragga Store, cabelo grande e tênis Hossoy. Grande figura e um caráter exemplar.
Ele decidiu reunir família e amigo numa galeteria próxima das nossas casas e, após ir no churrasco de um futuro cliente e conseguir de forma inédita sair de lá com fome (tinha que acompanhar aquela que me faz sorrir sem motivos na janta), mas com uma boa dose de alegria e entusiasmo causada pelo chopp que estava gelado e com um sabor que há muito não provava.

- Pause:

Depois de pegar a "companhêra" em casa, rumando para o local da comemoração, me liga o Cearense Londrino (vou chamá-lo aqui de Bratz e qualquer semelhança terá sido mera coincidência craniana) e me conta algo que, nem em sonho, ele (nem ninguém) imaginava:

- Bratz: tu não vai acreditar com quem eu bati um papo agora...

- Eu: se tu não me contar, realmente eu não vou acreditar (aqui eu pensei que pudesse ter sido o Paul Mccartney, mas daí ele não ligaria, pois provavelmente teria tido um infarto)...

- Bratz: O Hugh Grant!! Tu acredita?

- Eu: Não!!! O cara do "Um lugar chamado Nothing Hill" ? Da Divine Brown?

- Bratz: o próprio. E claro, na hora lembrei do Bruno...hahahahahaha

Apenas pra dar um sentido pra coisa: o Bruno (meu irmão) quando morou comigo, volta-e-meia via esse filme e por várias vezes eu o peguei revendo, e revendo, e revendo, e revendo. E o Eduardo pegava, assim como eu, no pé dele. Mas apesar de tudo, sinto saudade dele...hehehehe

- Play...

Chegamos ao local, cumprimentos, "comimentos", "beberimentos" e logo depois de algumas seis cervejas rumamos pra casa, afim de descansar para mais um dia de trabalho, afinal de contas, recém era quarta-feira.

E hoje ao tentar ser acordado pela minha amada, não resisti e fiquei mais alguns preciosos minutos na cama, pr'aquela soneca plus, onde a gente tenta pensar que ao abrir os olhos descobriremos que é domingo, quando eu ouço:

- Eu não acredito que tu não acordou ainda!!!! São 8 horas!!!!

Pulei da cama e pensei com meus botões: "ah meu Deus...tenho que ir pra aula e a mãe não me deixa dormir só mais cinco minutos..."
E em seguida o susto ao descobrir que "a mãe" era na realidade aquela com quem pretendo acordar todos os dias...

Medo....muito medo.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O mundo dá voltas...

CUrínthianos: morram na série B!!!

Obrigado Dualib! Essa conquista é tua!

A "Mercedes" pifou, mas o "ônibus" Colorado chegou ao seu destino.

Deus é fiel! Segura na mão de Deus e CAI....

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Personal Mãe Dinah...

Segundo ela - a escolhida, esse serei eu daqui alguns anos...

Domingo - 25 de novembro de 2007.
Cenário: o melhor lugar da casa, o quarto.
A cena: depois da soneca pós-almoço, vendo TV.
Personagem: eu, eu mesmo e Irene.

Episódio 1 - Quem é mesmo?

Deitado em berço esplêndido, estava eu, ainda sonolento e percebendo que acabara o jogo do São Paulo , pois o Faustão anunciava alegremente a façanha alcançada pelo tricolor paulista e em seguida entraria ao vivo com o Rogério Ceni, afim de participar do Arquivo Confidencial.

Irene - ah... Grande coisa esse cara...será que não tinha ninguém melhor pra entrevistar?
Eu - Duvido...
Irene - não entendo pra que tanta exposição desse cara...
Eu - Até entendo que tu não acompanhe futebol, mas esse "cara", o Rogério Ceni, é goleiro do São Paulo, que perdeu a final da Libertadores da América de 2006 para o Inter e que foi, hoje, pentacampeão brasileiro....
Irene - Tá, mas e daí? Ele vai fazer novela pra aparecer tanto assim na Globo?
Eu - Não amor...ele é, digamos, o nosso Pelé no gol...o cara, mesmo sendo goleiro, fez mais gols que muitos atacantes ditos craques.

Ao finalizar a sua homenagem ao filho, o pai do Rogério Ceni diz que ele jogará, com certeza, até os 40 anos:

Irene - Claro!! Ele deve ter uns 39 anos..

Eu - desisto...

Episódio 2 - Eu sou você, amanhã...

Parentes do Ceni aparecem, obviamente, falando bem dele, que é um cara legal, filho exemplar, irmão tri legal e tudo mais...
E nisso aparece um irmão do Ceni, calvo, mas com um pouco de cabelo no melhor estilo Pica-Pau...

Irene - HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA....acho que tu vais ficar assim no futuro...HAHAHAHAHA

Eu - ....(penso: não devia ter acordado)...

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Sexta-Festa...



Agenda da sexta-feira:
- almoço com os amigos;
- boca livre em festa de cliente;
- Conjunto Musical Gilez (pra fechar o dia ou "pro dia nascer feliz").





Depois de muito, mas muito tempo mesmo, consegui encontrar num mesmo lugar, no mesmo horário e no mesmo dia, o Mestre Ôda, o Raul e o Fulano. E como sempre, é bom reencontrar os amigos e perceber que, apesar da distância (viu Eduardo?), as coisas continuam as mesmas.
Apesar das piadas e histórias serem recontadas ("tá roubando o carro nêgão?!?!?!?!), sempre há um detalhe que parece nunca ter sido notado, que nos faz rir uníssono e engatar mais uma história ou estória...

Mas logo mais, no Vermelho 23 (taí o mapa pra não ter desculpa esfarrapada)
Exibir mapa ampliado
o grande Conjunto Musical Gilez vai tocar o mais irado rock n'roll dos anos 50, 60 e 70 num show que têm também como motivação social, não permitir que o "bocalista"-baixista Rodrigo, o The Muzzel, cometa o auto-suicídio-a-si-mesmo em virtude de estar impossibilitado de fazer gemer as cordas da sua Fender Jazz Bass (tudo isso por ele ter tido a infeliz idéia de tentar utilizar as pernas para outra função que não a de andar).

E que venha o sábado, o domingo...

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O sono roubado...


22h e ele já está pronto para dormir.
Após falar com sua amada - que ainda avalia se vale a pena investir parte da sua vida na companhia daquele cara, meio careca, meio em forma - ele se acomoda da melhor maneira na cama, pensa em ativar o sleep da TV, mas como passando o jogo da Seleção Brasileira de Futebol, ele desiste e aperta o off.
Após um dia agitado, de muitos compromissos profissionais, elaboração de propostas que podem fazer do seu futuro financeiro algo mais interessante e depois de algumas corridas no Parque da Redenção para tentar ficar totalmente em forma, pensava ele estar apto a ter o sono dos justos.
Mas que nada.
Como sempre, a sua vizinhança o surpreenderia.
Como se já não bastasse o músico que toca violão até a hora que acabam as palhetas, a vizinha que grita loucamente com seu pinscher, a outra que berra com seu filho de 2 anos (às vezes ele tem a impressão de que essa criança sofre alguma mutação que o faz agir como uma criança de 10 anos, tamanha as palavras de baixo calão que a mãe utiliza para xingá-lo), ainda havia algo novo, uma coisa que jamais ele havia percebido e que, assim como os outros, o incomodaria o suficiente para perder o sono.
Era "O Grito".
4h da manhã, ele rola na cama de um lado ao outro, inconscientemente em busca daquela que prometeu estar ao seu lado o resto da vida, mas não a encontra - ela ainda está pensando - e num movimento brusco, quase cai da cama, que o faz acordar e perceber que sua bexiga está completamente cheia e que o famoso "tesão urinário" se faz presente, o que o obriga - aos tropeços, buscar alívio no banheiro.
Um tanto sonolento, ele aguça seus ouvidos e abrindo os olhos lentamente, como quem sincroniza visão e audição ele consegue entender o que se passa:

- "ai amor....soca....soca...vai....vai...ãããhnnn....vai...soca forte, vai..."

Seguido de um grunhido de uma cama de metal que acompanhava os gritos, gemidos e movimentos que estão a fazer daquela mulher, num primeiro momento, uma pessoa feliz.
Porém, depois de alguns momentos em silêncio, apenas o barulho irritante da cama, ele começa a ouvir choros:

- ahããnnnnnn.....ãhããããnnnnn....

Confusão mental generalizada!
Gritos, gemidos, urros e...choro? Ele buscou na sua mente, nos seus arquivos mentais de filmes pornográficos, algum clássico asiático ou americano que contivesse tais elementos num mesmo instante, numa mesma cena e...nada. Apenas o vazio, tela colorida no melhor estilo "canal fora-do ar".
E a guerra sexual travada na casa da vizinha é reiniciada, mas o choro foi substituído pelos gritos e gemidos de prazer. E súplicas. Mas, ele que achava já ter ouvido o suficiente, volta pra cama, tenta acomodar-se no vazio de sua cama e mais que de repente ele ouve:

- Come a minha b..... amor!!! come....vai.....vai.....ãhãããããnnnn....humf....humf......ããããnnnn....soca....soca....

Depois disso, ele só pensava:
- Preciso atualizar meu banco de dados, preciso atualizar meu banco de dados...

E assim, como quem conta ovelhinhas, ele adormeceu sem ter certeza se aquela vizinha teve seu pedido atendido ou acabou mudando de idéia no caminho.
Mas os gritos cessaram.

E ele dormiu o sono dos justos...

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Descobertas do Feriado.

Feriado prolongado, sem dinheiro, sem lenço e nem documento.
Pré-requisitos para se auto-suicidar-se a si mesmo.
Mas ao contrário do que a situação sugeria, insisti em permanecer vivo e fazendo descobertas do que esse mundo ainda têm pra oferecer. Nem sempre bom, nem sempre tão ruim.

- Salão de Beleza
Alguém já reparou que nos salões de beleza sempre tem um monte de revistas, certo? Agora quem já conseguiu achar uma Veja, Isto é, Carta Capital ou até mesmo uma Info, naquele monte de Caras, Ana Maria, Minha Novela e Contigo!?
Depois as mulheres não querem ouvir piadas sobre seu sexo...

- Beco das Garrafas
Sem nada pra fazer na noite de sexta e claro, sem dinheiro, saimos em busca de um boteco pra tomar UMA cerveja. Depois de muitas idas e vindas na Cristóvão Colombo, eis que ergo a cabeça e vejo a placa do Beco das Garrafas. Arriscamos. E acertamos! Lugar maneiro, aconchegante, com música ao vivo e bom som e cerveja a preço justo.
Nota: a única coisa chata que aconteceu foi o cessão do palco e instrumentos pros amigos do músico (pena que não sei o nome do cara, mas toca muito - menos que o Décio, lógico) que tocaram e cantaram até Shakira. Sim, Shakira. Fora isso, nota 10.

- Os Condenados - O filme
Filme de ação, muito bacana e que tem como pano de fundo um programa no melhor estilo "big brother", mas ao contrário da versão da TV, os personagens não tem nada de "santos": todos são condenados e estão no corredor da morte. Os selecionados são jogados numa ilha, cheia de câmeras e com transmissão pela internet, onde eles tem que matar uns aos outros e o último sobrevivente ganha o "jogo" e é libertado.
Pensei que poderíamos fazer uma versão Tupiniquim com nossos políticos, sendo jogados numa vila ou favela em qualquer cidade grande, com um salário mínimo no bolso e tendo que sobreviver por 30 dias. Sim, eles poderão matar uns aos outros e o que sobreviver fica com a grana do outro, pra subornar o chefe do tráfico e poder descer pro asfalto.
Candidatos com bons, ou melhor, maus currículos não faltarão.
Fica a dica.

- E chegou o natal...
Eu ainda não tinha me dado conta de que estamos na reta final de 2007 (graças a Deus!!), mas percebi isso ao observar que os shoppings já estão com suas clássicas decorações natalinas, as promoções das grandes lojas, com entrada "somente em fevereiro", já estão no ar.
Talvez eu não tenha notado tudo isso, simplesmente pela ausência da música da Simone: "....então bom natal e um ano novo também..."

É...tá na hora de montar a árvore de natal.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A saga do Sushi


Pra quem não me conhece (insisto na idéia de que além do Delco Freedom, do Raul e do Rodrigão, existam mais pessoas desocupadas interessadas nisso aqui), sabe que há pouco tempo fui introduzido (uiiii) no mundo da culinária japonesa. Maldita hora!
E com isso, as minhas trapalhadas ao comer os famosos sushis persistem, mesmo eu já domando (apesar de macho, muito macho mesmo) os "pauzinhos" japoneses, o Hashi.
Pois bem, vim trabalhar hoje todo bonito (aqui há uma redundância, pois em se tratando da minha pessoa, o "bonito" é dispensável, mas vale reforçar), com uma bela camisa clara que levei 30 minutos pra passar e, ao pegar o primeiro sushi, molhar no shoyu e mirar a boca...ploft!!!!
O infeliz, simplesmente ávido por molho shoyu mergulhou como aqueles atletas praticantes de saltos ornamentais: rodopiou no ar e se espatifou no líquido marrom.
Tava feita a merda....
Resultado disso tudo foi passar a tarde inteira desfilando na empresa parecendo que havia menstruado pelo peito.
Desisto!
- Garçom, talheres por favor!!

Filmes brasileiros: a obviedade social.


Procuro me isolar dessas correntes fanáticas que volta-e-meia surgem por aí, seja ela qual for.
Fiz isso até pouco tempo com relação ao filme "Tropa de Elite", mas acabei sucumbindo e fui ao cinema (coisa rara no caso desse filme) assistí-lo. E não me arrependi.
Isso não quer dizer que morri de amores por ele e que, na primeira oportunidade, vou comprar o DVD "original" (será que vai existir?) pra ter na prateleira contribuindo com o acúmulo de pó que lá está. Nada disso.
Como todo filme brasileiro ele é totalmente sem graça no que diz respeito a produção, dinâmica, versatilidade dos atores (exceção pro Wágner Moura), e principalmente a completa falta de tecnologia empregada no filme. Uma pobreza total, assim como as favelas brasileiras.
(preferi mil vezes o Cidade de Deus que , pelo menos houve uma inovação no cinema brasileiro, com aqueles jogos de câmeras, pedaços de histórias que vão sendo montadas de acordo com os acontecimentos)
Claro que ao comentar isso, os "entendidos" vieram justificar que aquilo era um retrato da realidade, que não existe tecnologia de ponta disponível pra subir morro, etc, etc, etc. Calma aí cara-pálida!
Primeiro: o filme é uma ficção, portanto, colocar um sapato que vira celular ou um chapéu que vira pára-quedas, não seria nada demais. FICÇÃO.
Segundo: alguém acredita que os caras, por mais culhudos que sejam, vão simplesmente se reunir num grupo de 5 homens e subir o morro e enfrentar traficantes armados até os dentes, com metralhadoras, lança-missíl e o diabo a quatro, sem ter a menor idéia de onde eles querem chegar e como vão chegar, acreditando apenas no conhecimento de algum integrante da equipe da área? Por favor...colocar um helicóptero, binóculos com visão noturna, descer o morro ao invés de subir, essas coisas fariam do filme com certeza um grande candidato a uma ficção policial como ele se propõe.
No geral eu dou uma nota 7, muito mais pela cena que o Mathias dá um pau no "maconheirozinho de merda" no meio da passeata contra a violência. Isso sim é uma reação digna e condizente com a hipocrisia e cinismo que a nossa sociedade está atolada.
Pra quem viu o filme fica a pergunta: alguém torceu pra algum personagem se dar bem ou conseguir fugir das torturas do Capitão Nascimento e cia.? Duvido.
Eu não. Nem na ficção, nem na vida real.
Não estou querendo dizer que o emprego da força e sair atirando no primeiro que tem cara de bandido vá resolver o problema (nesse caso, Brasília seria uma cidade fantasma), mas que temos que parar de dar ouvidos à essas ONG's de merda que defendem os direitos humanos mas que, na prática, apenas ajudam a dar sobrevida a marginais que nada tem a contribuir com a sociedade. Vivos não.
Talvez isso possa parecer extremamente radical, mas quando a violência bater à sua porta, quero ver se alguma ONG vai lembrar de você.
A menos que você esteja do lado negro da força.